Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
quinta-feira, setembro 30, 2010
Assalto de Estado
Para fazer a vontade aos mercados e encher os bolsos aos seus clientes, aí está a terceira leva medidas do Governo, ou melhor dito, de roubos de Estado.
Entre os aumentos de impostos, destaque para o IVA, que sobe de 21 para 23%, o que provocará uma subida generalizada dos preços. Entre os cortes na despesa, destaque para os cortes nos salários da Função Pública.
Sobre medidas de apoio à criação de emprego, nada! Sobre medidas de incentivo à produção nacional, nada! Com estas medidas a contracção da economia será tal, que mesmo com os aumentos de impostos é bem provável que a colecta seja ainda menor do que agora.
Resta a dúvida sobre se esta gente está bem segura da resistência da corda que está a esticar tão violentamente... ou se ela vai estalar e acertar-lhes em cheio nas descaradas caras.
O decorrer da luta o dirá!
Um caminho sem regresso
PEC 0, recessão. PEC 1, mais recessão. PEC 2, ainda mais crise. E PEC 3, muito bem, grande coragem, só pecou por tardio. Esta idiotice é uma das versões mais difundidas pelo exército de comentadores do regime. Entende-se.
Se o exercício de antecipação das medidas ontem anunciadas para o momento 0 deste corte progressivo de salários e direitos não é difícil de fazer, a antecipação das suas consequências também o não é: mais austeridade e menos salários têm-se replicado em mais desemprego e menor crescimento, logo, em contas públicas cada vez mais deficitárias. Aqui e onde seja. Tem sido assim e continuará a sê-lo, sobretudo se se mantiver o actual paradigma de ortodoxia orçamental contextualizada num clima de chantagem de uma especulação que o BCE continua a financiar.
Como tal, a antecipação da austeridade presente teria produzido versões 1, 2 e 3 do PEC ainda mais duras, tão duras como as versões 4, 5, 6 e seguintes, que agora se perspectivam. Estaríamos hoje, como estaremos num futuro não muito distante, a ouvir larachas sobre inevitabilidades tão evitáveis como a subida do IVA para 30 por cento, a abolição do rendimento social de inserção, a limitação das pensões de reforma a um limiar de sobrevivência, a redução para metade do subsídio de desemprego ou a privatização da Saúde e da Educação e respectivo despedimento colectivo. É aqui que querem chegar. Seria aqui que já teríamos chegado se a brutalidade não pecasse por tardia. E é aqui que não podemos deixar que cheguem. Este é um caminho sem regresso. Há que mudar políticas. Antes, porém, há que varrer da História toda uma geração de obreiros do desmantelamento da Europa que foi e do país que poderíamos ter sido. Desinformadores incluídos.
Se o exercício de antecipação das medidas ontem anunciadas para o momento 0 deste corte progressivo de salários e direitos não é difícil de fazer, a antecipação das suas consequências também o não é: mais austeridade e menos salários têm-se replicado em mais desemprego e menor crescimento, logo, em contas públicas cada vez mais deficitárias. Aqui e onde seja. Tem sido assim e continuará a sê-lo, sobretudo se se mantiver o actual paradigma de ortodoxia orçamental contextualizada num clima de chantagem de uma especulação que o BCE continua a financiar.
Como tal, a antecipação da austeridade presente teria produzido versões 1, 2 e 3 do PEC ainda mais duras, tão duras como as versões 4, 5, 6 e seguintes, que agora se perspectivam. Estaríamos hoje, como estaremos num futuro não muito distante, a ouvir larachas sobre inevitabilidades tão evitáveis como a subida do IVA para 30 por cento, a abolição do rendimento social de inserção, a limitação das pensões de reforma a um limiar de sobrevivência, a redução para metade do subsídio de desemprego ou a privatização da Saúde e da Educação e respectivo despedimento colectivo. É aqui que querem chegar. Seria aqui que já teríamos chegado se a brutalidade não pecasse por tardia. E é aqui que não podemos deixar que cheguem. Este é um caminho sem regresso. Há que mudar políticas. Antes, porém, há que varrer da História toda uma geração de obreiros do desmantelamento da Europa que foi e do país que poderíamos ter sido. Desinformadores incluídos.
Mais uma farsa
A corrupção e tráfico de influências na compra de dois submarinos no valor de mil milhões de euros investigados pelo ministério público alemão deviam, também em Portugal, pôr Durão Barroso e Paulo Portas como arguidos no processo. Dura Lex, sed lex é uma farsa: a justiça é dura para os fracos e mole para os fortes.
Pretensões do Governo Sócrates para 2011
- aumentar o IVA em 1620 milhões €,
- cortar as remunerações da função pública em mais de 450 milhões €,
- integrar o fundo de pensões da PT, que está subfinanciado em 650 milhões €
- sustentabilidade da Segurança Social pode por ser posta em risco
Com os poucos dados que se dispõem não é ainda possível avaliar total e rigorosamente as consequências de todas as medidas anunciadas por Sócrates e pelo seu ministro das Finanças, até porque elas ainda não foram passadas para diplomas. No entanto, sem prejuízo de uma análise futura mais completa e rigorosa, é possível quantificar algumas delas para se poder avaliar não só as graves consequências sociais que provocarão, mas também as económicas cuja gravidade não é menor.
E isto porque as medidas anunciadas pelo governo vão provocar não só uma agravamento grande das condições de vida dos trabalhadores e dos pensionistas, mas também terão um impacto enorme a nível económico no País, provocando certamente uma forte retracção da economia, já que determinarão uma redução drástica do consumo (mercado interno) e do investimento, o que inevitavelmente causará a falência de centenas de empresas, e o disparar ainda mais do desemprego. Só a miopia deste governo, e do PSD e CDS, que não param de exigir a redução drástica da despesa pública, ignorando as consequências graves numa situação de grave crise como é actual, é que parecem não compreender isso.
- cortar as remunerações da função pública em mais de 450 milhões €,
- integrar o fundo de pensões da PT, que está subfinanciado em 650 milhões €
- sustentabilidade da Segurança Social pode por ser posta em risco
Com os poucos dados que se dispõem não é ainda possível avaliar total e rigorosamente as consequências de todas as medidas anunciadas por Sócrates e pelo seu ministro das Finanças, até porque elas ainda não foram passadas para diplomas. No entanto, sem prejuízo de uma análise futura mais completa e rigorosa, é possível quantificar algumas delas para se poder avaliar não só as graves consequências sociais que provocarão, mas também as económicas cuja gravidade não é menor.
E isto porque as medidas anunciadas pelo governo vão provocar não só uma agravamento grande das condições de vida dos trabalhadores e dos pensionistas, mas também terão um impacto enorme a nível económico no País, provocando certamente uma forte retracção da economia, já que determinarão uma redução drástica do consumo (mercado interno) e do investimento, o que inevitavelmente causará a falência de centenas de empresas, e o disparar ainda mais do desemprego. Só a miopia deste governo, e do PSD e CDS, que não param de exigir a redução drástica da despesa pública, ignorando as consequências graves numa situação de grave crise como é actual, é que parecem não compreender isso.
O presidente dos ricos
Há trinta ou quarenta anos publicava-se um livro por semana como este do casal Pinçon-Charlot. Em França, na Grã-Bretanha, na Alemanha, na Itália, etc. Ou seja, uma obra rigorosa, uma análise radical, numa perspectiva materialista, dos mecanismos políticos e sociais da sociedade capitalista. A raridade de um trabalho como este testemunha o recuo muito alarmante de uma reflexão realmente de esquerda no mundo de hoje, dominado e esmagado pela oligarquia financeira.
Para os autores, a noção de classes desapareceu da linguagem politicamente correcta. Os movimentos sociais são denunciados como arcaicos. Os direitos "arrancados com muita luta pelos trabalhadores tornam-se privilégios inadmissíveis" para os financeiros e seus intermediários políticos. A supremacia da alta finança, bem acima da economia real, da produção, impede de identificar o adversário de classe, "poderoso mas evasivo". Onde está o campo de batalha, perguntam os Pinçon-Charlot?
Para os autores, a noção de classes desapareceu da linguagem politicamente correcta. Os movimentos sociais são denunciados como arcaicos. Os direitos "arrancados com muita luta pelos trabalhadores tornam-se privilégios inadmissíveis" para os financeiros e seus intermediários políticos. A supremacia da alta finança, bem acima da economia real, da produção, impede de identificar o adversário de classe, "poderoso mas evasivo". Onde está o campo de batalha, perguntam os Pinçon-Charlot?
O click-activismo está a matar o activismo social
A fixação e a obsessão pelo ciberespaço e pelo click informático tem potenciado o chamado activismo digital que se torna cada vez mais num click-activismo.
A atracção pelo universo digital, pelo ciberespaço e pela Internet leva as pessoas a empenharem-se cada vez menos nas causas sociais, na poesia das acções com objectivos de transformação social.
O activismo social, se é uma oportunidade para a circulação de ideias e informação, é também um real perigo para a transformação social, uma vez que leva as pessoas a sedentarizarem-se e adoptarem formas mais cómodas e ineficazes de intervenção social.
Contudo, contra a tecnocracia do click-activismo larvar emerge pouco a pouco uma nova geração de activistas que buscam a raiz das coisas, a paixão pela acção e o interesse pelo debate de ideias e o convívio presencial.
Ler a propósito o texto do jornal britânico Guardian
www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/aug/12/clicktivism-ruining-leftist-activism
A reuniversidade
Na minha última crónica descrevi um cenário perturbador do futuro da universidade em resultado dos processos de reforma actualmente em curso. Fiz questão de salientar que se trata apenas de um cenário possível e que a sua ocorrência pode ser evitada se forem tomadas algumas medidas exigentes.
Primeiro, é preciso começar por reconhecer que a nova normalidade criada pelo cenário descrito significaria o fim da universidade tal como a conhecemos. Segundo, é necessário tirar as consequências dos vícios da universidade anterior ao processo de Bolonha: inércia e endogamia por detrás da aversão à inovação; autoritarismo institucional disfarçado de autoridade académica; nepotismo disfarçado de mérito; elitismo disfarçado de excelência; controle político disfarçado de participação democrática; neofeudalismo disfarçado de autonomia departamental ou facultária; temor da avaliação disfarçado de liberdade académica; baixa produção científica disfarçada de resistência heróica a termos de referência estúpidos e a comentários ignorantes de referees.
Primeiro, é preciso começar por reconhecer que a nova normalidade criada pelo cenário descrito significaria o fim da universidade tal como a conhecemos. Segundo, é necessário tirar as consequências dos vícios da universidade anterior ao processo de Bolonha: inércia e endogamia por detrás da aversão à inovação; autoritarismo institucional disfarçado de autoridade académica; nepotismo disfarçado de mérito; elitismo disfarçado de excelência; controle político disfarçado de participação democrática; neofeudalismo disfarçado de autonomia departamental ou facultária; temor da avaliação disfarçado de liberdade académica; baixa produção científica disfarçada de resistência heróica a termos de referência estúpidos e a comentários ignorantes de referees.
Apontamentos sobre Israel-Palestina
A reflexão sobre as notícias oficiais publicadas online é sempre muito esclarecedora quando procuramos ler de forma atenta. Cada palavra colocada no seu respectivo espaço, naquele famoso eixo sintagmático, aquele das simultaneidades, acaba sempre por nos projectar de forma quase involuntária para aspectos da História, não só das palavras, mas da Humanidade. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel publicou uma pequena nota a 27 de Setembro com o seguinte título: «Para lá das manchetes: as pré-condições palestinas para as conversações de paz» .
O título indica-nos claramente que a Autoridade Palestina quer impor pré-condições para continuar as discussões de paz. Parece-me muito curioso, primeiro porque sabemos de facto que os colonatos são ilegais. Portanto, a moratória nem deveria existir, nem deveria ser o ponto-chave neste momento das discussões. O ponto-chave seria retomar as resoluções não cumpridas por ambas as partes e discutir e resolver cada uma delas de forma justa e correcta para ambas as partes. Caso contrário, para que servem as resoluções da ONU? Quem contribui, financeiramente falando, para que essas mesmas resoluções sejam estudadas, elaboradas e comunicadas? Serão os habitantes de cada estado membro da ONU?
O título indica-nos claramente que a Autoridade Palestina quer impor pré-condições para continuar as discussões de paz. Parece-me muito curioso, primeiro porque sabemos de facto que os colonatos são ilegais. Portanto, a moratória nem deveria existir, nem deveria ser o ponto-chave neste momento das discussões. O ponto-chave seria retomar as resoluções não cumpridas por ambas as partes e discutir e resolver cada uma delas de forma justa e correcta para ambas as partes. Caso contrário, para que servem as resoluções da ONU? Quem contribui, financeiramente falando, para que essas mesmas resoluções sejam estudadas, elaboradas e comunicadas? Serão os habitantes de cada estado membro da ONU?
O NEGRO E O VERMELHO
C) Obras tratando de Proudhon e artigos importantes
79 ADAM (Juliette Lamber, Mme Edmond), Idées anti- proudhoniennes sur l'amour, la femme et le mariage, nona edição aumentada dum exame crítico do livro La Guerre et la Paix, Paris, M. Lévy, 1868, 155 p.
80 ANSART, Pierre – Marx et l'anarchisme, essai sur les sociologies de Saint¬ Simon, Proudhon, Marx, Paris, Presses universitaires de France, 1969, 556 p.
81 AUGUY, M. – Les Systèmes socialistes d'échange, (cap. II), Paris, Alcan, 1908.
82 BANCAL, Jean – "Proudhon et les catholiques d'aujourd'hui" in La Croix, 13 Février 1965.
83 BEAUCHERY – Économie sociale de P. J. Proudhon, Lille, impri¬merie Wilmot – courtecuisse, 1867, 311 p.
84 BENET, Jacques – Le capitalisme libéral et le Droit au travail, Neuchâtel, "Cahiers du Rhône", Éditions de la Bacounière, 1947, 2 vol.
85 BERNÈS, Marcel – "La Morale de Proudhon" in Études sur la philo¬sophie morale au XIXe siècle, Paris, Alcan, 1904.
86 BERTH, Édouard – "Proudhon et Marx" in Du "Capital" aux "Réflexions sur la Violence", Paris, Marcel Rivière, 1932.
87 BERTH, Édouard – Guerre des États ou Guerre des classes, Paris, Marcel Rivière, 1924, 440 p.
88 BERTHOD, Aimé – "L'Attitude sociale de P. J. Proudhon" in Bulle¬tin de la Société d'Histoire de la Révolution de 1848, 1909.
89 BOMPARD, J. – "Proudhon peint par lui¬ même" in Revue des Deux Mondes, 1 de Março de 1944.
90 BOUGLÉ, Camille – "Proudhon sociologue" in Revue de Méta-phy¬sique et de Morale, Setembro 1910.
91 BOUGLÉ, Camille – Chez les prophètes socialistes, Paris, Alcan, 1918.
92 BOURGIN, Hubert – artigo "Proudhon" in La Grande Encyclopédie.
93 BOURGIN, Maurice – "Des Rapports entre Proudhon et Marx" in Revue d'Économie politique, Março 1893.
94 CHEVALLIER, Jean¬ Jacques – "Le Dernier mot de Proudhon" in Revue des Deux Mondes, 1 de Março de 1965.
95 CUVILLIER, Armand – "Marx et Proudhon" in A la Lumière du marxisme, obra colectiva (Tomo II), Paris, Éditions sociales interna¬tionales, 1937, 240 p.
96 DAUDET, Léon – Flammes, Polémiques et Polémistes, Paris, Ber-nard Grasset, 1930, 145 p.
97 DEMOINET, F. – L'Idée de l'État chez les théoriciens anarchistes, Paris, Librairie sociale et économique, 1941, 184 p.
98 DIMIER, Louis – Les Maîtres de la Centre¬ révolution au XIXe siècle (IV parte, pp. 236¬ 257), Paris, Nouvelle librairie nationale, 1927.
99 DOLLÉANS, Édouard – "Proudhon" in Drames intérieurs, Paris, Corréa, 1941.
100 ELTZBACHER, Paul – L'Anarchisme, Paris, Girard & Brière, 1902, 417 p.
101 FAGUET, Émile – "P. J. Proudhon" in Revue de Paris, 15 mai 1896.
102 FAGUET, Émile – Politiques et moralistes au XIXe siècle (3ª série), Paris, Lancien Ondin, 1900.
103 GRUN, Karl – Die soziale Bewegung in Frankreich und Belgien, Darmstadt, 1845.
104 GUÉRIN, Daniel – L'Anarchisme, Paris, Gallimard, col. "Idées", 1965.
105 GUIRAL, Pierre – "Mesure de Proudhon", in Revue d'Histoire mo¬derne et contémporaine, Jul¬ Set 1962.
106 GURVITCH, Georges – L'Idée de Droit Social (3ª parte), Paris, Si-rey, 1932.
107 GUY¬ GRAND, Georges – Le procès de la Démocratie, Paris, Ar-mand Colin, 1911, 327 p.
108 GUY¬ GRAND, Georges – "Nietzsche et Proudhon", in La Grande Revue – Pages libres, 10 Janv 1910.
109 GUY¬ GRAND, Georges – "Proudhon et Michelet", in Revue philo-sophique, Out¬ Dec 1948.
110 GUY¬ GRAND, Georges – "Sur la pensée politique de Proudhon", in Revue philosophique, Jan¬ Mar 1953.
111 HAUBTMANN, Pierre – "L'Actualité de Proudhon", in Études, tomo 249, pp. 37¬ 50, 1946.
112 HERZEN, Alexandre – Souvenir, Carouge – Genève, M. Elfidine, 1901, 314 p.
113 LACROIX, Jean – "Proudhon et la Souveraineté du Droit", in Itiné¬raire spirituel, Paris, Blond et Gay, 1937, "Cahiers de la Nou¬velle Journée" nº 35, 180 p.
114 LACROIX, Jean – "Marx et Proudhon", in Esprit, nº 5¬ 6, 1948.
115 MALON, Benoît – "Marx et Proudhon", in Revue socialiste, 15 Jan 1887.
116 MARC, Alexandre – "Vers la dialectique ouverte", in "P. J. Prou-dhon, numéro du centenaire", L'Europe en formation, nº 62, Mai 1965.
117 MARX, Karl – Misère de la Philosophie, en réponse à la "Philosophie de la Misére" de M. Proudhon, Paris, Frank, 1847, 9e. ed., Paris, Alfred Costes, 1947.
118 MARX, Karl – La Saint Famille (cap. IV), Löventhel, 1845, 9e. ed. 2 vol., Paris, Alfred Costes, 1947.
119 MOUNIER, Emmanuel – "Anarchie et Personnalisme", in Esprit, Abril de 1937. Retomado in Liberté sous conditions, Paris, Éditions du Seuil, 1946 pp. 167¬ 271.
120 MUGLIONI, Jacques – "La Religion de Proudhon", in La Revue socialiste, Avr 1960.
121 NELSON, Ralfh – "Emmanuel Mounier between Proudhon and Marx", in Science et Esprit, Paris, XXXI/2, 1979 pp. 207¬ 228.
122 PARETO, Vilfredo – Les Systèmes socialistes, trad. fr., Paris, M. Giard, 1926, 2 vol.
123 PELLETAN, Eugène – "Proudhon et ses oeuvres complètes", in Revue des Deux Mondes, 15 Jan 1866.
124 "Pouvoirs et Libertés" actas do colóquio Proudhon de Paris e Besan¬çon, 22, 23, 24, Oct 1987, Ed. da Société Proudhon, 1989.
125 "Proudhon", in "Itinéraire: une vie une Pensée", nº 7, 1er. semestre 1990.
126 PUECH, J. L. – "Le Centenaire de Proudhon", in Revue de la Paix, Jan 1909.
127 RAPHAËL, Max – Proudhon, Marx, Picasso, Trois études sur la sociologie de l'art, Paris, Éditions Excelsior, 1933.
128 RENOUNIER, Charles – Philosophie analytique de l'Histoire (tomo IV), Paris, E. Leroux, 1897.
129 RIST, Charles – "La Pensée économique de Proudhon", in Revue d'histoire économique et sociale, nº 2, 1956.
130 SAINT¬ RENÉ, Taillandier – "L'Atheísme allemand et le socialisme français: M. Charles Grun et M. Proudhon", in Revue des Deux Mondes, Out 1848.
131 SAINTE¬ BEUVE, Charles A. – Causeries du lundi, (tomo III), Paris, Janv 1851.
132 SCHWAB, Raymond – "Proudhon grammairien", in Mercure de France, Feb 1948.
133 SEILLIÈRE, Baron Ernest – La Philosophie de l'impérialisme (tomo III), Paris, Plon – Nourrit, 1907.
134 SOREL, Georges – "Quelques mots sur Proudhon", in Cahiers de la Quinquine, décimo terceiro caderno da II série.
135 SOREL, Georges – "Essai sur la philosophie de Proudhon", in Revue philosophique, 1892.
136 SOREL, Georges – "Exégèses proudhoniennes", in Matériaux d'une théorie du prolétariat, Paris, Rivière, 1921, 461 p.
137 SOREL, Georges – Les Illusions du Progrés, Paris, Marcel Rivière, 1908, 282 p.
138 SOREL, Georges – Refléxions sur la Violence, Paris, Marcel Rivi-ère, 1972, 394 p.
139 TRINDADE, Francisco – "António Sérgio, Pensador Libertário?", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XVII, VI série, nº 139, Jan.- Mar. 1993, p. 10.
140 TRINDADE, Francisco – A Vontade Geral ou da Razão Política ao Pacto Social em Rosseau e o Federalismo de Proudhon, Lisboa, 1990, 11. p. (inédito).
141 TRINDADE, Francisco – "Bakunine – O Homem Fáustico por exce¬lência", in A Ideia, Lisboa, nº 48, Abr. 1988, pp. 32¬ 36.
142 TRINDADE, Francisco – "O Antagonismo de Classe no seio da Grande Revolução", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XIII, VI sé¬rie, nº 126, Out.¬ Dez. 1989, p. 8.
143 TRINDADE, Francisco – "O Capital ou o valor duma Crítica de Economia Política", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XV, VI sé¬rie, nº 133, Jul.¬ Set, 1991, p.10.
144 TRINDADE, Francisco – "Oliveira Martins e o Socialismo", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XVII, VI série, nº 141, Jul.- Set., pp. 10¬ 11.
145 TRINDADE, Francisco – "O Proudhoniano Eça de Queiroz", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL., ano XVI, VI série, nº 137, Jul.- Set. 1992, p. 10.
146 TRINDADE, Francisco – "O Socialismo Proudhoniano de Antero de Quental", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XV, VI série, nº 134, Out.¬ Dez. 1991, p. 1 a 11.
147 TRINDADE, Francisco – "Reflexões sobre a espontaneidade das massas no processo histórico", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XIV, VI série, nº 129, Jul.¬ Set. 1990, p. 4.
148 TRINDADE, Francisco – Reflexões sobre o Materialismo do século XVIII, Lisboa, 1990, 14 p. (inédito).
149 TRINDADE, Francisco – "Stirner e o Único ou o Único Stirner", in A Batalha, Lisboa, CEL, ano XVI, VI série, nº 132, Abr.¬ Jun. 1991, p. 10.
150 VIGNAUX, P. – "Travail et Théologie. Note en marge de Prou-dhon", in journal de psychologie normale et pathologique, Jan- Mar 1948.
79 ADAM (Juliette Lamber, Mme Edmond), Idées anti- proudhoniennes sur l'amour, la femme et le mariage, nona edição aumentada dum exame crítico do livro La Guerre et la Paix, Paris, M. Lévy, 1868, 155 p.
80 ANSART, Pierre – Marx et l'anarchisme, essai sur les sociologies de Saint¬ Simon, Proudhon, Marx, Paris, Presses universitaires de France, 1969, 556 p.
81 AUGUY, M. – Les Systèmes socialistes d'échange, (cap. II), Paris, Alcan, 1908.
82 BANCAL, Jean – "Proudhon et les catholiques d'aujourd'hui" in La Croix, 13 Février 1965.
83 BEAUCHERY – Économie sociale de P. J. Proudhon, Lille, impri¬merie Wilmot – courtecuisse, 1867, 311 p.
84 BENET, Jacques – Le capitalisme libéral et le Droit au travail, Neuchâtel, "Cahiers du Rhône", Éditions de la Bacounière, 1947, 2 vol.
85 BERNÈS, Marcel – "La Morale de Proudhon" in Études sur la philo¬sophie morale au XIXe siècle, Paris, Alcan, 1904.
86 BERTH, Édouard – "Proudhon et Marx" in Du "Capital" aux "Réflexions sur la Violence", Paris, Marcel Rivière, 1932.
87 BERTH, Édouard – Guerre des États ou Guerre des classes, Paris, Marcel Rivière, 1924, 440 p.
88 BERTHOD, Aimé – "L'Attitude sociale de P. J. Proudhon" in Bulle¬tin de la Société d'Histoire de la Révolution de 1848, 1909.
89 BOMPARD, J. – "Proudhon peint par lui¬ même" in Revue des Deux Mondes, 1 de Março de 1944.
90 BOUGLÉ, Camille – "Proudhon sociologue" in Revue de Méta-phy¬sique et de Morale, Setembro 1910.
91 BOUGLÉ, Camille – Chez les prophètes socialistes, Paris, Alcan, 1918.
92 BOURGIN, Hubert – artigo "Proudhon" in La Grande Encyclopédie.
93 BOURGIN, Maurice – "Des Rapports entre Proudhon et Marx" in Revue d'Économie politique, Março 1893.
94 CHEVALLIER, Jean¬ Jacques – "Le Dernier mot de Proudhon" in Revue des Deux Mondes, 1 de Março de 1965.
95 CUVILLIER, Armand – "Marx et Proudhon" in A la Lumière du marxisme, obra colectiva (Tomo II), Paris, Éditions sociales interna¬tionales, 1937, 240 p.
96 DAUDET, Léon – Flammes, Polémiques et Polémistes, Paris, Ber-nard Grasset, 1930, 145 p.
97 DEMOINET, F. – L'Idée de l'État chez les théoriciens anarchistes, Paris, Librairie sociale et économique, 1941, 184 p.
98 DIMIER, Louis – Les Maîtres de la Centre¬ révolution au XIXe siècle (IV parte, pp. 236¬ 257), Paris, Nouvelle librairie nationale, 1927.
99 DOLLÉANS, Édouard – "Proudhon" in Drames intérieurs, Paris, Corréa, 1941.
100 ELTZBACHER, Paul – L'Anarchisme, Paris, Girard & Brière, 1902, 417 p.
101 FAGUET, Émile – "P. J. Proudhon" in Revue de Paris, 15 mai 1896.
102 FAGUET, Émile – Politiques et moralistes au XIXe siècle (3ª série), Paris, Lancien Ondin, 1900.
103 GRUN, Karl – Die soziale Bewegung in Frankreich und Belgien, Darmstadt, 1845.
104 GUÉRIN, Daniel – L'Anarchisme, Paris, Gallimard, col. "Idées", 1965.
105 GUIRAL, Pierre – "Mesure de Proudhon", in Revue d'Histoire mo¬derne et contémporaine, Jul¬ Set 1962.
106 GURVITCH, Georges – L'Idée de Droit Social (3ª parte), Paris, Si-rey, 1932.
107 GUY¬ GRAND, Georges – Le procès de la Démocratie, Paris, Ar-mand Colin, 1911, 327 p.
108 GUY¬ GRAND, Georges – "Nietzsche et Proudhon", in La Grande Revue – Pages libres, 10 Janv 1910.
109 GUY¬ GRAND, Georges – "Proudhon et Michelet", in Revue philo-sophique, Out¬ Dec 1948.
110 GUY¬ GRAND, Georges – "Sur la pensée politique de Proudhon", in Revue philosophique, Jan¬ Mar 1953.
111 HAUBTMANN, Pierre – "L'Actualité de Proudhon", in Études, tomo 249, pp. 37¬ 50, 1946.
112 HERZEN, Alexandre – Souvenir, Carouge – Genève, M. Elfidine, 1901, 314 p.
113 LACROIX, Jean – "Proudhon et la Souveraineté du Droit", in Itiné¬raire spirituel, Paris, Blond et Gay, 1937, "Cahiers de la Nou¬velle Journée" nº 35, 180 p.
114 LACROIX, Jean – "Marx et Proudhon", in Esprit, nº 5¬ 6, 1948.
115 MALON, Benoît – "Marx et Proudhon", in Revue socialiste, 15 Jan 1887.
116 MARC, Alexandre – "Vers la dialectique ouverte", in "P. J. Prou-dhon, numéro du centenaire", L'Europe en formation, nº 62, Mai 1965.
117 MARX, Karl – Misère de la Philosophie, en réponse à la "Philosophie de la Misére" de M. Proudhon, Paris, Frank, 1847, 9e. ed., Paris, Alfred Costes, 1947.
118 MARX, Karl – La Saint Famille (cap. IV), Löventhel, 1845, 9e. ed. 2 vol., Paris, Alfred Costes, 1947.
119 MOUNIER, Emmanuel – "Anarchie et Personnalisme", in Esprit, Abril de 1937. Retomado in Liberté sous conditions, Paris, Éditions du Seuil, 1946 pp. 167¬ 271.
120 MUGLIONI, Jacques – "La Religion de Proudhon", in La Revue socialiste, Avr 1960.
121 NELSON, Ralfh – "Emmanuel Mounier between Proudhon and Marx", in Science et Esprit, Paris, XXXI/2, 1979 pp. 207¬ 228.
122 PARETO, Vilfredo – Les Systèmes socialistes, trad. fr., Paris, M. Giard, 1926, 2 vol.
123 PELLETAN, Eugène – "Proudhon et ses oeuvres complètes", in Revue des Deux Mondes, 15 Jan 1866.
124 "Pouvoirs et Libertés" actas do colóquio Proudhon de Paris e Besan¬çon, 22, 23, 24, Oct 1987, Ed. da Société Proudhon, 1989.
125 "Proudhon", in "Itinéraire: une vie une Pensée", nº 7, 1er. semestre 1990.
126 PUECH, J. L. – "Le Centenaire de Proudhon", in Revue de la Paix, Jan 1909.
127 RAPHAËL, Max – Proudhon, Marx, Picasso, Trois études sur la sociologie de l'art, Paris, Éditions Excelsior, 1933.
128 RENOUNIER, Charles – Philosophie analytique de l'Histoire (tomo IV), Paris, E. Leroux, 1897.
129 RIST, Charles – "La Pensée économique de Proudhon", in Revue d'histoire économique et sociale, nº 2, 1956.
130 SAINT¬ RENÉ, Taillandier – "L'Atheísme allemand et le socialisme français: M. Charles Grun et M. Proudhon", in Revue des Deux Mondes, Out 1848.
131 SAINTE¬ BEUVE, Charles A. – Causeries du lundi, (tomo III), Paris, Janv 1851.
132 SCHWAB, Raymond – "Proudhon grammairien", in Mercure de France, Feb 1948.
133 SEILLIÈRE, Baron Ernest – La Philosophie de l'impérialisme (tomo III), Paris, Plon – Nourrit, 1907.
134 SOREL, Georges – "Quelques mots sur Proudhon", in Cahiers de la Quinquine, décimo terceiro caderno da II série.
135 SOREL, Georges – "Essai sur la philosophie de Proudhon", in Revue philosophique, 1892.
136 SOREL, Georges – "Exégèses proudhoniennes", in Matériaux d'une théorie du prolétariat, Paris, Rivière, 1921, 461 p.
137 SOREL, Georges – Les Illusions du Progrés, Paris, Marcel Rivière, 1908, 282 p.
138 SOREL, Georges – Refléxions sur la Violence, Paris, Marcel Rivi-ère, 1972, 394 p.
139 TRINDADE, Francisco – "António Sérgio, Pensador Libertário?", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XVII, VI série, nº 139, Jan.- Mar. 1993, p. 10.
140 TRINDADE, Francisco – A Vontade Geral ou da Razão Política ao Pacto Social em Rosseau e o Federalismo de Proudhon, Lisboa, 1990, 11. p. (inédito).
141 TRINDADE, Francisco – "Bakunine – O Homem Fáustico por exce¬lência", in A Ideia, Lisboa, nº 48, Abr. 1988, pp. 32¬ 36.
142 TRINDADE, Francisco – "O Antagonismo de Classe no seio da Grande Revolução", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XIII, VI sé¬rie, nº 126, Out.¬ Dez. 1989, p. 8.
143 TRINDADE, Francisco – "O Capital ou o valor duma Crítica de Economia Política", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XV, VI sé¬rie, nº 133, Jul.¬ Set, 1991, p.10.
144 TRINDADE, Francisco – "Oliveira Martins e o Socialismo", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XVII, VI série, nº 141, Jul.- Set., pp. 10¬ 11.
145 TRINDADE, Francisco – "O Proudhoniano Eça de Queiroz", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL., ano XVI, VI série, nº 137, Jul.- Set. 1992, p. 10.
146 TRINDADE, Francisco – "O Socialismo Proudhoniano de Antero de Quental", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XV, VI série, nº 134, Out.¬ Dez. 1991, p. 1 a 11.
147 TRINDADE, Francisco – "Reflexões sobre a espontaneidade das massas no processo histórico", in A Batalha, Lisboa, ed. CEL, ano XIV, VI série, nº 129, Jul.¬ Set. 1990, p. 4.
148 TRINDADE, Francisco – Reflexões sobre o Materialismo do século XVIII, Lisboa, 1990, 14 p. (inédito).
149 TRINDADE, Francisco – "Stirner e o Único ou o Único Stirner", in A Batalha, Lisboa, CEL, ano XVI, VI série, nº 132, Abr.¬ Jun. 1991, p. 10.
150 VIGNAUX, P. – "Travail et Théologie. Note en marge de Prou-dhon", in journal de psychologie normale et pathologique, Jan- Mar 1948.
quarta-feira, setembro 29, 2010
O´ socrates dum raio!!!
E as reformas dos políticos não vão ter cortes?
E as reformas dos administradores do Banco de Portugal não vão ter cortes?
E as reformas dos gestores públicos não vão ter cortes?
E as reformas dos administradores do Banco de Portugal não vão ter cortes?
E as reformas dos gestores públicos não vão ter cortes?
Anarquistas ocupam a Associação Internacional de Imprensa em Atenas, na Grécia
Um grupo de anarquistas invadiu e ocupou nesta segunda-feira, 27 de setembro, o edifício da Associação Internacional de Imprensa em Atenas, em apoio e solidariedade aos prisioneiros políticos acusados de serem membros da organização “Luta Revolucionária”. O protesto também exigia a libertação dos três acusados de pertencerem ao “Luta Revolucionária”. Os manifestantes ainda denunciaram o “show midiático” das agências de notícias internacionais (Reuter, Associated Press, EFE...), que reproduzem o comportamento das autoridades gregas chamando os prisioneiros anarquistas de terroristas.
Na ação três faixas foram colocadas na fachada do prédio da Associação, que diziam: “Nenhuma acusação para Nikotopoulos, Kortesis, Stathopoulos” (3 dos prisioneiros anarquista que não aceitaram de ser membros do grupo “Luta Revolucionária”); "Solidariedade aos membros do Luta Revolucionária"; ”O Estado é o único terrorista. A solidariedade é a nossa arma”. Também foram distribuídos folhetos nas imediações da Associação. Ninguém foi preso.
Fotos aqui:
http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1210686
agência de notícias anarquistas-ana
Bélgica - No Border: Manifestação no centro de detenção 127 bis
[Manifestação que marca o início das atividades de rua do No Border Camp (Acampamento Sem Fronteiras) em Bruxelas é reprimida pela polícia.]
Semira Adamu (1978 - 1998) era uma refugiada nigeriana de 20 anos de idade que foi sufocado até a morte com um travesseiro por dois policiais belgas, que tentaram "acalmá-la" durante sua expulsão da Bélgica. Ela fugiu da Nigéria por causa de um casamento forçado. [https: / / secure.wikimedia.org / wikipedia / pt / wiki / Semira_Adamu]
Desde então, a cada ano acontece uma manifestação em sua memória. O evento deste ano devia começar hoje (26 de setembro), às 14h, nas proximidades da estação de trem de Nossegem.
Mas a polícia decidiu que seria diferente. As pessoas que saiam do trem foram paradas, filmadas e identificadas. A estação de trem também foi o ponto de encontro para os ativistas que vinham de bicicletas e carros. Eles foram submetidos ao mesmo tratamento.
Um exemplo da paranóia, a polícia considera que mesmo um pequeno pedaço de papel encontrado em um carro com alguns nomes estrangeiros nele como prova de que os ativistas eram na realidade traficantes de seres humanos.
No final, a manifestação pôde ser iniciada e chegou rapidamente ao centro de detenção. O ato esteve um pouco esvaziado, contudo alguns imigrantes ainda seguiam lá nas janelas e estavam tentando fazer contato com os ativistas do lado de fora.
Como esperado, as autoridades demonstraram a sua força com helicópteros, cavalos, canhões de água e robocops. Tudo isso contra cerca de 100 manifestantes. A menor tentativa de executar uma ação, mesmo que simbólica, como sentar-se na entrada principal do centro de detenção, imediatamente levou à prisão de 11 ativistas.
Houve um confronto durante algum tempo até que a polícia decidiu empurrar com a polícia montada os manifestantes para a estação de trem. Apesar do pequeno número de pessoas na manifestação elas não se deixaram intimidar e as correntes humanas se formaram na frente e atrás da manifestação.
A situação era muito tensa, e estava claro que a polícia tinha fome para alguma justificação para usar a sua exagerada, e muito cara, tecnologia e mão de obra. Mas não foi a única justificativa que eles precisavam, duas pessoas foram agredidas fortemente sem nenhuma razão aparente. Uma mulher foi parar no hospital depois de ter sido chutada na cabeça. Um fotógrafo foi "castigado" por tirar uma foto de um policial que tinha alguns hematomas no rosto. Mas o hematoma não impediu que o policial dirigisse uma operação de arranque. Arrastaram o fotógrafo para trás de um bloco de concreto e socá-lo duramente.
A manifestação chegou à estação de trem de Nossegem, onde a maioria dos manifestantes detidos foram liberados. Os ativistas subiram no trem "acompanhados" pela polícia. As estações ferroviárias de Schaarbeek em Bruxelas Norte foram ocupadas pelas forças policiais para garantir que o trem estava indo "sem proteção".
Esta noite todo o pessoal regressou com segurança para o acampamento, pelo que sabemos. O acampamento começa oficialmente nesta segunda-feira (27 de setembro), tornando-se difícil dizer se a resposta da polícia durante e depois da ação é o que se pode esperar para o resto da semana. O que ficou claro é que a determinação dos ativistas na frente de uma reação exagerada da polícia seguem intactas!
No Border Camp
O No Border Camp acontece em Bruxelas de 25 de setembro a 3 de outubro de 2010 com diversas atividades. O acampamento é um lugar de encontro e de luta para todas as pessoas e movimentos que lutam contra as fronteiras e para a liberdade de movimento.
A União Européia fecha as portas aos imigrantes há mais de 10 anos: a Europa Fortaleza é uma realidade, ela reforça a repressão contra os imigrantes na Bélgica e dentro de outros estados membros. Esses países mantêm os imigrantes na ilegalidade, organizam arengas, prendem os sem-papeis (sem documentos) e os expulsam.
O No Border Camp visa levar a cabo diversas ações contra as políticas anti-imigratórias, trabalhando simultaneamente numa estratégia a longo prazo.
Agenda
25 de setembro a 3 de outubro: No Border Camp (Acampamento Sem Fronteiras).
26 de setembro: Manifestação no centro de detenção 127 bis.
29 de setembro: Bloco Crítica/Anticapitalistas no ETUC/CES.
30 de setembro: Festa de Rua, ações diretas contra o ECOFIN, os lobbies, os bancos e agências de detenção.
1 de outubro: Manifestação anarquista contra todos os Estados e as prisões.
2 de outubro: Manifestação Sem Fronteiras.
Mais infos e atualizações, ver os sites:
› http://www.noborderbxl.eu.org
› http://bxl.indymedia.org/
› http://no-racism.net/
agência de notícias anarquistas-ana
Já chega
Cortar, cortar aos mesmos de sempre, cortar muito, cortar ainda mais, cortar tudo. Cortar seria a solução. Cortar não resolveu. Por isso, sustenta-se que há que cortar mais e mais. Mas cortar piorou uma situação que já não era nada boa. É para continuar a cortar? Torna-se difícil aguentar por muito mais tempo a miragem de recompensas a sacrifícios que parecem não ter fim. Os resultados são cada vez mais catastróficos. Por isso, montou-se um espectáculo.
ontem, o sermão anual da OCDE mereceu um destaque nunca visto em edições anteriores. Teixeira dos Santos colou-se ao circo que foi montado: “estes senhores é que sabem, temos que cortar ainda mais”. O FMI e a OCDE não votam. Mas mandam. Passos Coelho não quis ficar sem aparecer e promoveu espectáculo semelhante, este com cançonetistas do corte nacionais, até com campanha presidencial.
Fora disto, dois minutos nos telejornais foram muito pouco para que quem discorda pudesse mostrar que existe outro caminho. E existe. Meio minuto foi ainda menos para abordar a ilegitimidade de poderes não eleitos interferirem, como interferem, nos destinos de milhões de europeus. Na sua vez, como habitualmente, o pensamento oficial.
Os mercados necessitam de confiança, disse-se e repetiu-se, para justificar a promoção de um enriquecimento que parece ser um direito adquirido e um empobrecimento invariavelmente apresentado como dever patriótico. Os europeus também precisam de ser acalmados. Um dia chega bem para torná-lo bem claro. Mostrar quanto e quantos rejeitam ser o factor de ajustamento de um sistema para o qual, há muito, as pessoas deixaram de ser uma prioridade. Amanhã, 29 de Setembro, é dia para ninguém deixar o inconformismo sozinho em casa.
ontem, o sermão anual da OCDE mereceu um destaque nunca visto em edições anteriores. Teixeira dos Santos colou-se ao circo que foi montado: “estes senhores é que sabem, temos que cortar ainda mais”. O FMI e a OCDE não votam. Mas mandam. Passos Coelho não quis ficar sem aparecer e promoveu espectáculo semelhante, este com cançonetistas do corte nacionais, até com campanha presidencial.
Fora disto, dois minutos nos telejornais foram muito pouco para que quem discorda pudesse mostrar que existe outro caminho. E existe. Meio minuto foi ainda menos para abordar a ilegitimidade de poderes não eleitos interferirem, como interferem, nos destinos de milhões de europeus. Na sua vez, como habitualmente, o pensamento oficial.
Os mercados necessitam de confiança, disse-se e repetiu-se, para justificar a promoção de um enriquecimento que parece ser um direito adquirido e um empobrecimento invariavelmente apresentado como dever patriótico. Os europeus também precisam de ser acalmados. Um dia chega bem para torná-lo bem claro. Mostrar quanto e quantos rejeitam ser o factor de ajustamento de um sistema para o qual, há muito, as pessoas deixaram de ser uma prioridade. Amanhã, 29 de Setembro, é dia para ninguém deixar o inconformismo sozinho em casa.
Chile - Presos políticos libertários iniciam greve de fome em Santiago
Comunicado:
Olá a todo/as,
Hoje, 24 de setembro, nós, Felipe Guerra, Camilo Perez, Carlos Riveros e Vinicio Aguilar, nos encontramos em uma situação que, embora pareça improvável, é pior do que antes. Ontem, surpreendentemente, nos tiraram de nossas masmorras localizadas no MAS sem dar razões e exigindo que levássemos as nossas coisas, foi uma surpresa quando soubemos que era uma transferência.
Incertidão do porquê, para quê, e, claro, para onde. Então, pensando que todos nós seríamos transferidos para o CAS (Cárcere de Alta Segurança), não, fomos movidos à prisão Santiago 1. Após longas e desgastantes horas de espera de todas as formalidades necessárias para esta mudança, chegamos neste campo de extermínio da capital, onde somos recebidos por gendarmes hostis e presos mais hostis ainda. Então, para amedrontar ainda mais nossas forças e tentar dissolver nossa vontade, somos colocados em módulos separados, adicionando à nossa crescente angústia a incerteza de não saber se os outros estão bem.
Em relação a estes fatos, querido/as compas, decidimos a partir de hoje, 24 de setembro de 2010, manter uma greve de fome líquida, exigindo nossa mudança para o CAS ou MAS, porque nessas instalações torturadoras aonde estamos agora não se pode garantir a nossa segurança. Solicitamos o apoio de todo/as o/as compas, que estão dentro e fora dos muros das prisões capitalistas repressivas, a fim de alcançar o nosso objetivo.
O capital, personificado na falácia fiscal, acredita que com esta jogada suja conseguirá enfraquecer nosso espírito, não, não claudicaremos, nos levantaremos mais fortes do que nunca, para suportar os golpes que nos lancem nesta caça às bruxas, materializada em um caso que não tem provas reais (só existe na imaginação do Ministério Público).
Me pergunto, o que essas porras de sujeitos querem? Imagino que esperam que ao não termos mais forças, cederemos as pressões e nos declaremos culpados com fatos que não têm nenhuma relação com a gente; mas seus esforços não darão frutos e resistiremos aos seus ataques, à espera de que a verdade caia com o seu peso sobre as mentiras, e, finalmente, possamos caminhar "livres" novamente nas ruas.
Enviamos-lhes saudações cordiais e muitos abraços a todo/as o/as preso/as político/as e pedimos o seu apoio nesta mobilização.
Que morra o Estado e o Capital!
Viva a Anarquia!
Se despede Vinicio Carlo Aguilera Mery, Preso Político Anarquista seqüestrado pelo capital, na prisão de Santiago 1.
Adere a este comunicado:
Carlos Riveros Lüttge, Preso Político Anarquista.
Felipe Guerra Guajardo, Preso Político Antiautoritário.
Camilo Pérez Tamayo, Preso Político Anarquista.
agência de notícias anarquistas-ana
Olá a todo/as,
Hoje, 24 de setembro, nós, Felipe Guerra, Camilo Perez, Carlos Riveros e Vinicio Aguilar, nos encontramos em uma situação que, embora pareça improvável, é pior do que antes. Ontem, surpreendentemente, nos tiraram de nossas masmorras localizadas no MAS sem dar razões e exigindo que levássemos as nossas coisas, foi uma surpresa quando soubemos que era uma transferência.
Incertidão do porquê, para quê, e, claro, para onde. Então, pensando que todos nós seríamos transferidos para o CAS (Cárcere de Alta Segurança), não, fomos movidos à prisão Santiago 1. Após longas e desgastantes horas de espera de todas as formalidades necessárias para esta mudança, chegamos neste campo de extermínio da capital, onde somos recebidos por gendarmes hostis e presos mais hostis ainda. Então, para amedrontar ainda mais nossas forças e tentar dissolver nossa vontade, somos colocados em módulos separados, adicionando à nossa crescente angústia a incerteza de não saber se os outros estão bem.
Em relação a estes fatos, querido/as compas, decidimos a partir de hoje, 24 de setembro de 2010, manter uma greve de fome líquida, exigindo nossa mudança para o CAS ou MAS, porque nessas instalações torturadoras aonde estamos agora não se pode garantir a nossa segurança. Solicitamos o apoio de todo/as o/as compas, que estão dentro e fora dos muros das prisões capitalistas repressivas, a fim de alcançar o nosso objetivo.
O capital, personificado na falácia fiscal, acredita que com esta jogada suja conseguirá enfraquecer nosso espírito, não, não claudicaremos, nos levantaremos mais fortes do que nunca, para suportar os golpes que nos lancem nesta caça às bruxas, materializada em um caso que não tem provas reais (só existe na imaginação do Ministério Público).
Me pergunto, o que essas porras de sujeitos querem? Imagino que esperam que ao não termos mais forças, cederemos as pressões e nos declaremos culpados com fatos que não têm nenhuma relação com a gente; mas seus esforços não darão frutos e resistiremos aos seus ataques, à espera de que a verdade caia com o seu peso sobre as mentiras, e, finalmente, possamos caminhar "livres" novamente nas ruas.
Enviamos-lhes saudações cordiais e muitos abraços a todo/as o/as preso/as político/as e pedimos o seu apoio nesta mobilização.
Que morra o Estado e o Capital!
Viva a Anarquia!
Se despede Vinicio Carlo Aguilera Mery, Preso Político Anarquista seqüestrado pelo capital, na prisão de Santiago 1.
Adere a este comunicado:
Carlos Riveros Lüttge, Preso Político Anarquista.
Felipe Guerra Guajardo, Preso Político Antiautoritário.
Camilo Pérez Tamayo, Preso Político Anarquista.
agência de notícias anarquistas-ana
O NEGRO E O VERMELHO
BIBLIOGRAFIA
Esta bibliografia, apesar da sua importância, não pretende ser exaustiva. Compreende escritos de desigual interesse. Dividida em quatro partes, facilita a consulta ao leitor e aponta pistas de estudo ao possível investigador.
A) Biografias e obras gerais
1 ANSART, Pierre – Proudhon Textes et débats, Paris, Librairie Géné¬rale Française, 1984, 413 p.
2 BANCAL, Jean – Oeuvres choisies de Proudhon, Paris, Éditions Gallimard, 1967, 383 p.
3 BANCAL, Jean – Proudhon, pluralisme et autogestion, 2 vols; (1 – Les fondements; 2 – Les réalisations), Paris, Auhier- Montaigne, col. "Recherches économiques et socials" 1970, 253 e 239 pp.
4 BOURGEAT, Jacques – Proudhon, père du socialisme français, Paris, Denoël, 1943, 275 pp.
5 BOURGIN, Hubert – Proudhon, Paris, Société nouvelle de livrairie et l'édition, col. "Bibliothèque socialiste", nº 5 1901, 97 p.
6 CUVILLIER, Armand – Proudhon, Paris, Éditions Sociales Interna¬tionales, 1937, 279 p.
7 DESJARDINS, Arthur – P. J. Proudhon, sa vie, ses oeuvres, sa doctrine, 2 vols., Paris Perrin, 1896, 276 e 303 p.
8 DIEHL, Karl – P. J. Proudhon, seine Lehre und sein Leben, 3 vol. Fischer, 1888 – 1890 – 1896.
9 DOLLÉANS, Édouard – Proudhon, Paris, Gallimard, col. "Leurs fi¬gu¬res", 1948, 529 p.
10 DOMMANGET, Maurice – Proudhon, Paris, Société univ. d'éd. et de librairie, col. "Les grands Éducateurs socialistes", 1951, 48 p.
11 DROZ, Édouard – P. J. Proudhon, Paris, Librairie des "Pages libres", 1909, 285 p.
12 GURVITCH, Georges – Proudhon, Paris, Presses universitaires de France, col. "Philosophes", 1965.
13 GALL, Jean – Essai sur la pensée de P. J. Proudhon, ses idées morales, religieuses et sociales, Tese de Teologia protestante, Mon¬tauban, 1897.
14 GUY GRAND, Georges – Pour connâitre la pensée de Proudhon, Paris, Bordas, 1947, 237 p.
15 HALÉVY, Daniel – La Vie de Proudhon, I La jeunesse de Prou-dhon, (a segunda parte da obra é constituída pela reedição do Prou¬dhon de Sainte¬ Beuve, com notas de apêndices de Daniel Halévy), Paris, Stock, 1948, 448 p.
16 HALÉVY, Daniel – Le Mariage de Proudhon, Paris, Stock, 1955, 315 p.
17 HARMEL, Maurice – P. J. Proudhon, "Portraits d'hier" 1er année, nº10, 1er Août 1909, 30 p.
18 HAUBTMANN, Pierre – Pierre¬ Josph Proudhon, sa vie et sa pensée, Paris, Beauchesne, 1982, 1140 p.
19 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, 2 vol. Paris, Desclée de Brouwer, 1988, 444 e 448 p. (o primeiro vol. refere¬ se aos anos de 1849¬ 1855 e o segundo aos anos de 1855¬ 1865).
20 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, Genèse d'un antithéiste, Paris – Tours, Mame, 1969, 278 p.
21 LAGARDE, Edmond – La Revanche de Proudhon ou l'avenir du socialisme mutuelliste, Paris, H. Jouve, 1905, 528 p.
22 LAJUGIE, Joseph – Proudhon, Textes choisis, présentés et com-mentés, Paris, Dalloy, col. des grands économistes, 1953.
23 MARC, Alexandre – Proudhon, oeuvres choisies, Genève, libr. de l'Univ. Georg., 1946.
24 MÜLHERGER, Arthur – P. J. Proudhon, Leben und Werke, Stu-ttgard, F. Frommann, 1899.
25 Proudhon et notre temps, obra colectiva por Augé¬ Lalibé, Berthod, Bouglé, Guy Grand, Harmel, Qualid, Pirou, Puech, R. Picard, Prefá¬cio de C. Bouglé, Paris, Étienne Chiron, col. des "Amis de Prou¬dhon", 1920, 255 p.
26 SAINTE¬ BEUVE, P. J. Proudhon, sa vie et sa correspondance, 1838¬ 1848, Paris, Michel Lévy, 1872, Nova ed., Paris, Alfred Cos¬tes, 1947, 315 p.
27 VOYENNE, Bernard – Proudhon, Mémoires sur ma vie, Paris, Mas¬pero, 1983.
28 WOODCOCK, George – Pierre¬ Joseph Proudhon, a biography, London, Routledge & Kegan Paul, 1956, 292 p.
B) Estudos sobre pontos particulares
29 Actualité de Proudhon, por J. Bancal, A. Kriegel, D. Guérin, G. Gurvitch, J. Lajugie, B. Voyenne, G. Goriély, J. Bartier, R. Rifflet e outros. Actas do colóquio da Universidade de Bruxelas, 24 et 25 novem¬bre 1965, Bruxelles, Éditions de l'Institut de Sociologie, 1967, 258 p.
30 ANSART, Pierre – Sociologie de Proudhon, Paris, Presses universi¬taires de France, col. "SUP. Le sociologue", 1967, 225 p.
31 ANSART, Pierre – Naissance de l'anarchisme, esquisse d'une explication sociologique du proudhounisme, Paris, Presses universi¬taires de France, "Bibl. de sociologie contémporaine", 1970, 264 p.
32 BANCAL, Jean – Proudhon et l'Autogestion, Paris, Édition du Grou¬pe Fresnes – Antony, 1980, 91 p.
33 BENTRAND, A. P. J. Proudhon et les Lyonnais, Paris, A. Picard, 1909, 34 p.
34 BERTHOD, Aimé – Proudhon et la Propriété, un socialisme pour les paysans, Paris Giard & Brière, "Bibliothèque socialiste interna¬tio¬nal", 1910, 13, p.
35 BOUGLÉ, Camille – La Sociologie de Proudhon, Paris, Armand Colin, 1911, 333 p.
36 BOULEN, Alfred¬ Georges – Les Idées solidaristes de Proudhon, Paris, Marchal et Godde, 1912, 223 p.
37 BOURGEAU, P – Proudhon et la critique de la Democratie, Stras-bourg, Éditions Universitaires, 1933.
38 CHABRIER, Jacques – L'Idée de la Revolution d'après Proudhon, Paris, Floriton, 1935, 119 p.
39 CHEN¬ KUI¬ SI – La Dialectique dans l'oeuvre de Proudhon, Paris, Domat¬ Montchrestien, 1936, 148 p.
40 CLÉMENT, Jean¬ Francois – Dignité et justice dans la morale proudhonienne, D.E.S. lettre, Nancy, 1963, 84 p. dact.
41 COGNIOT, Georges – Proudhon et la démagogie bonapartiste, Paris, Éditions Sociales, col. "Les Enseignements de l'Histoire", 1958, 48 p.
42 DOLLÉANS, Émile e PUECH, J. L. – Proudhon et la Révolution de 1848, Paris, Presses Universitaires de France, col. "Centenaire de la Révolution de 1848", 1948, 80 p.
43 DUPRAT, Gerard – Marx, Proudhon, Théorie du conflit social, Paris, Éditions Ophrys, 1973, 176 p.
44 DUPRAT, Jeanne – Proudhon sociologue et moraliste, Paris, Alcan, 1929.
45 DU ROSTU, Georges – Proudhon et les socialistes de son temps, Paris, Giard & Brière, 1913, 211 p.
46 FEBVRE, Lucien – Une question d'influence. Proudhon et le syndi¬calisme contémporain, in Revue de synthèse historique, Paris, 1909.
47 GAILLARD, Chantal – Proudhon et la propriété, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 1, 1986, 23 p.
48 GRÖNDAHL, Britta – Pierre¬ Joseph Proudhon, Socialist, Anarkist, Federalist, Stockholm, Federativs Klassiker, 1988, 141 p.
49 GUÉRIN, Daniel – Proudhon oui & non, Paris, Éditions Gallimard, 1978, 248 p.
50 GURVITCH, Georges – "La Dialectique de Proudhon", in Dialecti¬que et Sociologie, Paris, Elammarion éditeur, 1962, pp. 96¬ 117.
51 GURVITCH, Georges – Proudhon sociologue, Paris, centre de docu¬mentation universitaire, 1955.
52 GURVITCH, Georges – Proudhon et Marx, une confrontation, Paris, Centre de documentation universitaire, 1964.
53 HARRISON, Frank – The logic of Proudhon's Mutualism, (Prepared for the annual conference of the Atlantic Provinces Political Science Association, University of Prince Edward Island, Canada, 13 a 15 de Outubro de 1989, 22 p. (inédito, cedido gentilmente pelo seu autor. Thank you, Frank).
54 HAUBTMANN, Pierre – Marx et Proudhon, leurs rapports person¬nels, 1844¬ 1847, com vários textos inéditos, Paris, Économie et Humanisme, 1947, 104 p.
55 HAUBTMANN, Pierre – La Philosophie sociale de Proudhon, Gre¬noble, Presses Universitaires de Grenoble, 1980, 293 p.
56 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, Marx et la Pensée Allemande, Grenoble, Presses Universitaires de Grenoble, 1981, 317 p.
57 HEINTZ, P. – Die Autoritätsproblematik bei Proudhon, Köln, Verlag für Politik und Wirlschaft, 1956.
58 HESS, Moses – Philosophiche und sozialistische Schriften 1837- 1850, Topos Verlag AG., Vaduz/Liechtenstein, 1980.
59 LABRUSSE, Laurent – Conception proudhonienne du Crédit gratuit; (le mutuellisme), Paris, Jouve, 1919, 212 p.
60 LABRY, Raoul – Herzen et Proudhon, Paris, Bossard, 1928.
61 LANGLOIS, Jacques – Défense et Actualité de Proudhon, Paris, Payot, 1976.
62 LOSSIER, Jean G. – Le Rôle social de l'art selon Proudhon, Paris, Vrin, 1937, 203 p.
63 LOUYS, Édouard – Proudhon et l'Idée de Progrès social, Tes. letras, Paris, 1955, dact.
64 LOUYS, Édouard – Proudhon et Jean Jacques Rosseau, Tes. compl. letras, Paris, 1955, dact.
65 LU, S. Y. – The Political Theories of P. J. Proudhon, New York, M. R. Gray, 1922.
66 LUBAC, Henri de – Proudhon et le Christianisme, Paris, Éditions du Seuil, 1945, 318 p.
67 NAVET, Georges – Le Cercle Proudhon 1911¬ 1914, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 6, 1987, 20 p.
68 MIRECOURT, Eugène de – Proudhon, Paris, Gustave Hanard éditeur, 1855, 92 p.
69 PIROU, Gaéton – Proudhonisme et syndicalisme révolutionaires, Paris, Rousseau, 1910.
70 "Proudhon, l'éternel retour", MIL NEUF CENT, Revue d'Histoire intellectuelle, nº 10, Paris, 1992.
71 PUECH, J. L. – Le Proudhonisme dans l'association internationale des travailleurs, Paris, Alcan, 1907.
72 RIHS, Charles – L'École des jeunes Hegeliens et les Penseurs Socialistes Français, Paris, Éditions Anthropos, 1978, 655 p.
73 THOMAS, Jean¬ Paul – Proudhon, lecteur de Fourier, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 3, 1986, 33 p.
74 TRINDADE, Francisco – "Algumas reflexões sobre a influência de Proudhon na C.G.T. e nas lutas sociais em Portugal", in A Batalha, Lisboa, ed. C.E.L., ano XIII, VI série, nºs 122¬ 123, Fev. 1989, p. 5. (existe tradução francesa no Le Monde Libertaire nº 747, Jeudi 13 Avril, Paris, 1989 p. 9).
75 TRINDADE, Francisco – A Dialéctica e o Social em Proudhon, Lis¬boa, 1985, 35 p. (inédito).
76 TRINDADE, Francisco – "A Dialética proudhoniana como método e como Movimento real da Sociedade", palestra no Centro de Estu¬dos Libertários em 27 de Agosto de 1988, 38 p. (inédito).
77 VOYENNE, Bernard – Proudhon et la Révolution, "Les travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 2, 1986, 38 p.
78 Cahiers du Cercle Proudhon, seis vezes por ano sob a direcção de Henri Fortin, Paris, E. Revet., 1er. année: 1912.
Esta bibliografia, apesar da sua importância, não pretende ser exaustiva. Compreende escritos de desigual interesse. Dividida em quatro partes, facilita a consulta ao leitor e aponta pistas de estudo ao possível investigador.
A) Biografias e obras gerais
1 ANSART, Pierre – Proudhon Textes et débats, Paris, Librairie Géné¬rale Française, 1984, 413 p.
2 BANCAL, Jean – Oeuvres choisies de Proudhon, Paris, Éditions Gallimard, 1967, 383 p.
3 BANCAL, Jean – Proudhon, pluralisme et autogestion, 2 vols; (1 – Les fondements; 2 – Les réalisations), Paris, Auhier- Montaigne, col. "Recherches économiques et socials" 1970, 253 e 239 pp.
4 BOURGEAT, Jacques – Proudhon, père du socialisme français, Paris, Denoël, 1943, 275 pp.
5 BOURGIN, Hubert – Proudhon, Paris, Société nouvelle de livrairie et l'édition, col. "Bibliothèque socialiste", nº 5 1901, 97 p.
6 CUVILLIER, Armand – Proudhon, Paris, Éditions Sociales Interna¬tionales, 1937, 279 p.
7 DESJARDINS, Arthur – P. J. Proudhon, sa vie, ses oeuvres, sa doctrine, 2 vols., Paris Perrin, 1896, 276 e 303 p.
8 DIEHL, Karl – P. J. Proudhon, seine Lehre und sein Leben, 3 vol. Fischer, 1888 – 1890 – 1896.
9 DOLLÉANS, Édouard – Proudhon, Paris, Gallimard, col. "Leurs fi¬gu¬res", 1948, 529 p.
10 DOMMANGET, Maurice – Proudhon, Paris, Société univ. d'éd. et de librairie, col. "Les grands Éducateurs socialistes", 1951, 48 p.
11 DROZ, Édouard – P. J. Proudhon, Paris, Librairie des "Pages libres", 1909, 285 p.
12 GURVITCH, Georges – Proudhon, Paris, Presses universitaires de France, col. "Philosophes", 1965.
13 GALL, Jean – Essai sur la pensée de P. J. Proudhon, ses idées morales, religieuses et sociales, Tese de Teologia protestante, Mon¬tauban, 1897.
14 GUY GRAND, Georges – Pour connâitre la pensée de Proudhon, Paris, Bordas, 1947, 237 p.
15 HALÉVY, Daniel – La Vie de Proudhon, I La jeunesse de Prou-dhon, (a segunda parte da obra é constituída pela reedição do Prou¬dhon de Sainte¬ Beuve, com notas de apêndices de Daniel Halévy), Paris, Stock, 1948, 448 p.
16 HALÉVY, Daniel – Le Mariage de Proudhon, Paris, Stock, 1955, 315 p.
17 HARMEL, Maurice – P. J. Proudhon, "Portraits d'hier" 1er année, nº10, 1er Août 1909, 30 p.
18 HAUBTMANN, Pierre – Pierre¬ Josph Proudhon, sa vie et sa pensée, Paris, Beauchesne, 1982, 1140 p.
19 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, 2 vol. Paris, Desclée de Brouwer, 1988, 444 e 448 p. (o primeiro vol. refere¬ se aos anos de 1849¬ 1855 e o segundo aos anos de 1855¬ 1865).
20 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, Genèse d'un antithéiste, Paris – Tours, Mame, 1969, 278 p.
21 LAGARDE, Edmond – La Revanche de Proudhon ou l'avenir du socialisme mutuelliste, Paris, H. Jouve, 1905, 528 p.
22 LAJUGIE, Joseph – Proudhon, Textes choisis, présentés et com-mentés, Paris, Dalloy, col. des grands économistes, 1953.
23 MARC, Alexandre – Proudhon, oeuvres choisies, Genève, libr. de l'Univ. Georg., 1946.
24 MÜLHERGER, Arthur – P. J. Proudhon, Leben und Werke, Stu-ttgard, F. Frommann, 1899.
25 Proudhon et notre temps, obra colectiva por Augé¬ Lalibé, Berthod, Bouglé, Guy Grand, Harmel, Qualid, Pirou, Puech, R. Picard, Prefá¬cio de C. Bouglé, Paris, Étienne Chiron, col. des "Amis de Prou¬dhon", 1920, 255 p.
26 SAINTE¬ BEUVE, P. J. Proudhon, sa vie et sa correspondance, 1838¬ 1848, Paris, Michel Lévy, 1872, Nova ed., Paris, Alfred Cos¬tes, 1947, 315 p.
27 VOYENNE, Bernard – Proudhon, Mémoires sur ma vie, Paris, Mas¬pero, 1983.
28 WOODCOCK, George – Pierre¬ Joseph Proudhon, a biography, London, Routledge & Kegan Paul, 1956, 292 p.
B) Estudos sobre pontos particulares
29 Actualité de Proudhon, por J. Bancal, A. Kriegel, D. Guérin, G. Gurvitch, J. Lajugie, B. Voyenne, G. Goriély, J. Bartier, R. Rifflet e outros. Actas do colóquio da Universidade de Bruxelas, 24 et 25 novem¬bre 1965, Bruxelles, Éditions de l'Institut de Sociologie, 1967, 258 p.
30 ANSART, Pierre – Sociologie de Proudhon, Paris, Presses universi¬taires de France, col. "SUP. Le sociologue", 1967, 225 p.
31 ANSART, Pierre – Naissance de l'anarchisme, esquisse d'une explication sociologique du proudhounisme, Paris, Presses universi¬taires de France, "Bibl. de sociologie contémporaine", 1970, 264 p.
32 BANCAL, Jean – Proudhon et l'Autogestion, Paris, Édition du Grou¬pe Fresnes – Antony, 1980, 91 p.
33 BENTRAND, A. P. J. Proudhon et les Lyonnais, Paris, A. Picard, 1909, 34 p.
34 BERTHOD, Aimé – Proudhon et la Propriété, un socialisme pour les paysans, Paris Giard & Brière, "Bibliothèque socialiste interna¬tio¬nal", 1910, 13, p.
35 BOUGLÉ, Camille – La Sociologie de Proudhon, Paris, Armand Colin, 1911, 333 p.
36 BOULEN, Alfred¬ Georges – Les Idées solidaristes de Proudhon, Paris, Marchal et Godde, 1912, 223 p.
37 BOURGEAU, P – Proudhon et la critique de la Democratie, Stras-bourg, Éditions Universitaires, 1933.
38 CHABRIER, Jacques – L'Idée de la Revolution d'après Proudhon, Paris, Floriton, 1935, 119 p.
39 CHEN¬ KUI¬ SI – La Dialectique dans l'oeuvre de Proudhon, Paris, Domat¬ Montchrestien, 1936, 148 p.
40 CLÉMENT, Jean¬ Francois – Dignité et justice dans la morale proudhonienne, D.E.S. lettre, Nancy, 1963, 84 p. dact.
41 COGNIOT, Georges – Proudhon et la démagogie bonapartiste, Paris, Éditions Sociales, col. "Les Enseignements de l'Histoire", 1958, 48 p.
42 DOLLÉANS, Émile e PUECH, J. L. – Proudhon et la Révolution de 1848, Paris, Presses Universitaires de France, col. "Centenaire de la Révolution de 1848", 1948, 80 p.
43 DUPRAT, Gerard – Marx, Proudhon, Théorie du conflit social, Paris, Éditions Ophrys, 1973, 176 p.
44 DUPRAT, Jeanne – Proudhon sociologue et moraliste, Paris, Alcan, 1929.
45 DU ROSTU, Georges – Proudhon et les socialistes de son temps, Paris, Giard & Brière, 1913, 211 p.
46 FEBVRE, Lucien – Une question d'influence. Proudhon et le syndi¬calisme contémporain, in Revue de synthèse historique, Paris, 1909.
47 GAILLARD, Chantal – Proudhon et la propriété, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 1, 1986, 23 p.
48 GRÖNDAHL, Britta – Pierre¬ Joseph Proudhon, Socialist, Anarkist, Federalist, Stockholm, Federativs Klassiker, 1988, 141 p.
49 GUÉRIN, Daniel – Proudhon oui & non, Paris, Éditions Gallimard, 1978, 248 p.
50 GURVITCH, Georges – "La Dialectique de Proudhon", in Dialecti¬que et Sociologie, Paris, Elammarion éditeur, 1962, pp. 96¬ 117.
51 GURVITCH, Georges – Proudhon sociologue, Paris, centre de docu¬mentation universitaire, 1955.
52 GURVITCH, Georges – Proudhon et Marx, une confrontation, Paris, Centre de documentation universitaire, 1964.
53 HARRISON, Frank – The logic of Proudhon's Mutualism, (Prepared for the annual conference of the Atlantic Provinces Political Science Association, University of Prince Edward Island, Canada, 13 a 15 de Outubro de 1989, 22 p. (inédito, cedido gentilmente pelo seu autor. Thank you, Frank).
54 HAUBTMANN, Pierre – Marx et Proudhon, leurs rapports person¬nels, 1844¬ 1847, com vários textos inéditos, Paris, Économie et Humanisme, 1947, 104 p.
55 HAUBTMANN, Pierre – La Philosophie sociale de Proudhon, Gre¬noble, Presses Universitaires de Grenoble, 1980, 293 p.
56 HAUBTMANN, Pierre – Proudhon, Marx et la Pensée Allemande, Grenoble, Presses Universitaires de Grenoble, 1981, 317 p.
57 HEINTZ, P. – Die Autoritätsproblematik bei Proudhon, Köln, Verlag für Politik und Wirlschaft, 1956.
58 HESS, Moses – Philosophiche und sozialistische Schriften 1837- 1850, Topos Verlag AG., Vaduz/Liechtenstein, 1980.
59 LABRUSSE, Laurent – Conception proudhonienne du Crédit gratuit; (le mutuellisme), Paris, Jouve, 1919, 212 p.
60 LABRY, Raoul – Herzen et Proudhon, Paris, Bossard, 1928.
61 LANGLOIS, Jacques – Défense et Actualité de Proudhon, Paris, Payot, 1976.
62 LOSSIER, Jean G. – Le Rôle social de l'art selon Proudhon, Paris, Vrin, 1937, 203 p.
63 LOUYS, Édouard – Proudhon et l'Idée de Progrès social, Tes. letras, Paris, 1955, dact.
64 LOUYS, Édouard – Proudhon et Jean Jacques Rosseau, Tes. compl. letras, Paris, 1955, dact.
65 LU, S. Y. – The Political Theories of P. J. Proudhon, New York, M. R. Gray, 1922.
66 LUBAC, Henri de – Proudhon et le Christianisme, Paris, Éditions du Seuil, 1945, 318 p.
67 NAVET, Georges – Le Cercle Proudhon 1911¬ 1914, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 6, 1987, 20 p.
68 MIRECOURT, Eugène de – Proudhon, Paris, Gustave Hanard éditeur, 1855, 92 p.
69 PIROU, Gaéton – Proudhonisme et syndicalisme révolutionaires, Paris, Rousseau, 1910.
70 "Proudhon, l'éternel retour", MIL NEUF CENT, Revue d'Histoire intellectuelle, nº 10, Paris, 1992.
71 PUECH, J. L. – Le Proudhonisme dans l'association internationale des travailleurs, Paris, Alcan, 1907.
72 RIHS, Charles – L'École des jeunes Hegeliens et les Penseurs Socialistes Français, Paris, Éditions Anthropos, 1978, 655 p.
73 THOMAS, Jean¬ Paul – Proudhon, lecteur de Fourier, "Les Travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 3, 1986, 33 p.
74 TRINDADE, Francisco – "Algumas reflexões sobre a influência de Proudhon na C.G.T. e nas lutas sociais em Portugal", in A Batalha, Lisboa, ed. C.E.L., ano XIII, VI série, nºs 122¬ 123, Fev. 1989, p. 5. (existe tradução francesa no Le Monde Libertaire nº 747, Jeudi 13 Avril, Paris, 1989 p. 9).
75 TRINDADE, Francisco – A Dialéctica e o Social em Proudhon, Lis¬boa, 1985, 35 p. (inédito).
76 TRINDADE, Francisco – "A Dialética proudhoniana como método e como Movimento real da Sociedade", palestra no Centro de Estu¬dos Libertários em 27 de Agosto de 1988, 38 p. (inédito).
77 VOYENNE, Bernard – Proudhon et la Révolution, "Les travaux de l'atelier Proudhon", Paris, nº 2, 1986, 38 p.
78 Cahiers du Cercle Proudhon, seis vezes por ano sob a direcção de Henri Fortin, Paris, E. Revet., 1er. année: 1912.
terça-feira, setembro 28, 2010
Todos já sabemos que a politica atrai muita porcaria e que é essa porcaria o que acaba por ocupar o poder. Os mais honestos, os mais correctos acabam submersos no fedor e descartados por aqueles que não olham a meios para atingirem os seus fins. Estes, os que agoram nos governam ou aspiram a governar-nos, mostram bem como a luta pelo poder os pode levar ao mais baixo da dignidade. Tenham vergonha.
Paul Dirac e a religião
«Eu não consigo entender porque perdemos tempo a discutir religião. Se formos honestos – e os cientistas têm de o ser – temos de admitir que a religião é uma confusão de falsas asserções, sem qualquer base na realidade. A própria ideia de Deus é um produto da imaginação humana. É bastante compreensível o porquê das pessoas primitivas, que estavam muito mais expostas às forças dominantes da natureza do que nós, terem resolvido personificar estas forças por medo e tremor. Mas hoje em dia, quando entendemos tantos processos naturais, não temos qualquer necessidade desse tipo de soluções. Eu não consigo entender como postular um Deus Todo-o-Poderoso nos pode de alguma forma ajudar. O que consigo ver é que esta suposição leva a questões improdutivas tais como o porquê de Deus permitir tanta miséria e injustiça, a exploração dos pobres pelos ricos e todos os outros horrores que Ele podia prevenir.
Se a religião continua a ser ensinada, não é pelas suas ideias ainda nos convencerem, é porque alguns de nós desejam manter as classes inferiores silenciadas. Pessoas caladas são muito mais fáceis de governar do que as clamorosas e descontentes. São também muito mais fáceis de explorar. A religião é uma espécie de ópio que permite a uma nação tranquilizar-se com sonhos cobiçados e esquecer-se das injustiças que são perpetuadas contra as pessoas. Daí a aliança próxima entre essas duas grandes forças políticas, o Estado e a Igreja. Ambas necessitam da ilusão de que um Deus benevolente recompensa – no Céu se não na Terra – todos aqueles que não se elevaram contra a injustiça, que cumpriram com o seu dever sossegadamente e sem reclamar. É precisamente por isso que a asserção honesta de que Deus é um mero produto da imaginação humana é condenada como o pior de todos os pecados mortais.»
Se a religião continua a ser ensinada, não é pelas suas ideias ainda nos convencerem, é porque alguns de nós desejam manter as classes inferiores silenciadas. Pessoas caladas são muito mais fáceis de governar do que as clamorosas e descontentes. São também muito mais fáceis de explorar. A religião é uma espécie de ópio que permite a uma nação tranquilizar-se com sonhos cobiçados e esquecer-se das injustiças que são perpetuadas contra as pessoas. Daí a aliança próxima entre essas duas grandes forças políticas, o Estado e a Igreja. Ambas necessitam da ilusão de que um Deus benevolente recompensa – no Céu se não na Terra – todos aqueles que não se elevaram contra a injustiça, que cumpriram com o seu dever sossegadamente e sem reclamar. É precisamente por isso que a asserção honesta de que Deus é um mero produto da imaginação humana é condenada como o pior de todos os pecados mortais.»
Trabalhar mais?
Mário Soares gosta de vir a público, em momentos escolhidos, fazer papel de bom conselheiro. Em 14 de Setembro falou à TSF sobre a situação “grave” do país, rematando a conversa com esta pérola: “Não basta descer uma avenida e gritar que se quer mais salários. É preciso saber de onde é que o dinheiro vem”.
Claro que não foi para incentivar os trabalhadores a lutarem mais e de outras formas que Soares falou. O que ele pretendeu, com ar de papa, foi desvalorizar os protestos e as manifestações de rua, e insinuar que a solução está em trabalhar mais para que haja “mais dinheiro”.
Antecipou-se evidentemente à jornada de luta de 29 de Setembro, dando-a como inútil e desmotivando os trabalhadores de nela participarem.
Na verdade, se se limitarem a “descer a avenida”, os trabalhadores nada ganham; mas sobretudo nada ganham enquanto se deixarem convencer de que a solução para a sua crise (a da sua classe) está em trabalhar mais.
Basta ver o seguinte. Depois de um ano e tal de recessão (de meados de 2008 ao final de 2009), os negócios capitalistas voltaram a crescer, mesmo a ritmo lento. Não obstante, o desemprego sobe continuamente desde que rebentou a crise, atingindo valores recorde e prometendo prosseguir. Com menos mão-de-obra (perto de 500 mil postos de trabalho a menos), o capital no seu conjunto retoma os ganhos e os lucros.
Quer dizer, a exploração da força de trabalho aumentou consideravelmente e cresceu a parte da riqueza transferida para o lado do capital. Capital mais rico, trabalho mais pobre.
É aqui que bate o ponto. Na resposta à crise não há uma solução nacional, “patriótica”, de consenso de classes. O choque de interesses entre capital e trabalho mostra-se nestas alturas mais gritante que nunca. Os trabalhadores sabem bem “de onde vem o dinheiro” – por isso não podem limitar-se a descer a avenida a gritar.
Claro que não foi para incentivar os trabalhadores a lutarem mais e de outras formas que Soares falou. O que ele pretendeu, com ar de papa, foi desvalorizar os protestos e as manifestações de rua, e insinuar que a solução está em trabalhar mais para que haja “mais dinheiro”.
Antecipou-se evidentemente à jornada de luta de 29 de Setembro, dando-a como inútil e desmotivando os trabalhadores de nela participarem.
Na verdade, se se limitarem a “descer a avenida”, os trabalhadores nada ganham; mas sobretudo nada ganham enquanto se deixarem convencer de que a solução para a sua crise (a da sua classe) está em trabalhar mais.
Basta ver o seguinte. Depois de um ano e tal de recessão (de meados de 2008 ao final de 2009), os negócios capitalistas voltaram a crescer, mesmo a ritmo lento. Não obstante, o desemprego sobe continuamente desde que rebentou a crise, atingindo valores recorde e prometendo prosseguir. Com menos mão-de-obra (perto de 500 mil postos de trabalho a menos), o capital no seu conjunto retoma os ganhos e os lucros.
Quer dizer, a exploração da força de trabalho aumentou consideravelmente e cresceu a parte da riqueza transferida para o lado do capital. Capital mais rico, trabalho mais pobre.
É aqui que bate o ponto. Na resposta à crise não há uma solução nacional, “patriótica”, de consenso de classes. O choque de interesses entre capital e trabalho mostra-se nestas alturas mais gritante que nunca. Os trabalhadores sabem bem “de onde vem o dinheiro” – por isso não podem limitar-se a descer a avenida a gritar.
Renovar o céu, arranjar as estrelas e lavar a lua
A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma
Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o Brasil Nunca Mais onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.
Esta história de vida avaliza-me para fazer as críticas que ora faço ao actual enfrentamento entre o Presidente Lula e a mídia comercial que reclama ser tolhida na sua liberdade. O que está a ocorrer já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está a haver um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de factos, a distorção e a mentira directa.
Leonardo Boff
Esta história de vida avaliza-me para fazer as críticas que ora faço ao actual enfrentamento entre o Presidente Lula e a mídia comercial que reclama ser tolhida na sua liberdade. O que está a ocorrer já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está a haver um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de factos, a distorção e a mentira directa.
Leonardo Boff
O NEGRO E O VERMELHO
Deste modo, finalmente, a associação operária será uma utopia, enquanto o governo não tiver compreendido que os serviços públicos não devem ser executados por ele próprio, nem convertidos em empresas privadas e anónimas, mas confiados a empreitadas e por contratos a termo fixo a companhias de operários solidários e responsáveis. Fim da intromissão do Poder no trabalho e nos negócios, fim do encorajamento ao comércio e à industria, fim às subvenções, fim às concessões, fim aos favores e empréstimos, fim aos subornos, fim às acções de posse ou industriais, fim à agiotagem: de que sistema podeis esperar idênticas reformas, a não ser do sistema federativo?
A Federação dá ampla satisfacção às aspirações democráticas e aos sentimentos conservadores burgueses, dois elementos em todo o lado inconciliáveis: e isso como? Precisamente por esse garantismo político¬económico, expressão mais elevada do federalismo. A França reconduzida à sua lei, que é a propriedade média, que é a simples mediania, o nível cada vez mais aproximado das fortunas, a igualdade; a França devolvida ao seu carácter e aos seus costumes, contituída num feixe de soberanias garantidas umas pelas outras, não tem nada a temer do dilúvio comunista, não mais que das invasões dinásticas. A multidão, doravante impotente para esmagar com a sua massa as liberdades públicas, é¬o do mesmo modo para se apropriar ou confiscar as propriedades. Melhor ainda, torna¬se a mais forte barreira à feudalização da terra e dos capitais, à qual tende fatalmente todo o poder unitário. Enquanto que o citadino não se interessa pela propriedade senão pelo rendimento, o agricultor que a cultiva estima¬ a sobretudo por ela própria: é por isso que a proprie-dade não é nunca mais completa e melhor garantida do que quando, por uma divi¬são contínua e bem ordenada, se aproxima da igualdade, da federação. Fim da burguesia e não mais democracia, nada senão cidadãos, como pedíamos em 1848: não é a última palavra da Revolução? Onde encontrar a realização desse ideal, se não é no Federalismo? Claro, e o que seja que dela se tenha dito em 1793, nada é menos aristocrático e menos velho regime que a Federação; mas é preciso confessá¬lo, nada é também menos vulgar.
Sob uma autoridade federal, a política de um grande povo é tão simples como o seu destino. Fazer lugar à liberdade, procurar trabalho e bem estar para todos, cultivar as inteligências, fortificar as consciências, eis o interior; exteriormente, dar o exemplo. Um povo confederado é um povo organizado para a paz; exércitos, que lhes faria? Todo o serviço militar se reduz ao da polícia, dos empregados dos estados¬ maiores e dos propostos para a guarda dos estabelecimentos e das fortalezas. Nenhuma necessidade de aliança, não mais que de tratados de comércio: entre nações livres, é suficiente o direito comum. Liberdade de troca, salvo o devido ao fisco, e em certos casos debatidos em conselho federal, uma taxa de compensação: aqui está para os negócios; – liberdade de circulação e de residência, salvo o respeito devido às leis em cada país: eis para as pessoas, esperando a comunidade de pátria.
Tal é a ideia federalista, e tal é a sua dedução. Acrescentai que a transição pode ser tão insensível como se quiser. O despotismo é de construção difícil, de conservação perigosa, é sempre fácil, útil e legal regressar à liberdade.
A nação francesa está perfeitamente disposta a esta reforma. Acostumada de longa data a embaraços de toda a ordem e a pesadas cargas, é pouco exigente; esperará dez anos o acabamento do edifício, desde que cada ano o edifício se eleve um andar. A tradição não lhe é contrária: retirai à antiga monarquia a distinção das castas e dos direitos feudais; a França, com os seus Estados de província, os seus direitos consuetudiná¬rios e as suas burguesias, não é mais que uma vasta Confederação, o rei de França um presidente federal. Foi a luta revolucionária que nos deu a centralização. Sob esse regime, a Igualdade manteve¬se, pelo menos nos costumes; a Liberdade foi progressivamente diminuindo. Do ponto de vista geográfico, o país não oferece menos facilidades: perfeitamente agrupado e delimitado na sua circunscrição geral, com uma maravilhosa aptidão para a unidade, o que por demais se viu, convém não menos felizmente à federação pela independência das suas bacias, cujas águas se despejam em três mares. Em primeiro lugar compete às províncias fazer ouvir as suas vozes. Paris, de capital tornada em cidade federal, nada tem a perder nessa transformação; aí encontraria, pelo contrário, uma nova e melhor existência. A absorção que exerce sobre a província congestiona¬a, se assim ouso dizer: menos carregada, menos apoplética, Paris seria mais livre, ganharia e daria mais. A riqueza e actividade das províncias assegurando aos seus produtos uma saída superior à de todas as Américas, recuperaria em negócios reais tudo o que teria perdido pela diminuição do parasitismo; a fortuna dos seus habitantes e a sua segurança não conheceriam mais interrupções.
Qualquer que seja o poder encarregado dos destinos da França, ouso dizer, não há para ele outra política a seguir, outra via de salvação, outra ideia. Que dê então o sinal das federações europeias; que se faça o seu aliado, chefe e modelo, e a sua glória será tanto maior, que coroará todas as glórias.
A Federação dá ampla satisfacção às aspirações democráticas e aos sentimentos conservadores burgueses, dois elementos em todo o lado inconciliáveis: e isso como? Precisamente por esse garantismo político¬económico, expressão mais elevada do federalismo. A França reconduzida à sua lei, que é a propriedade média, que é a simples mediania, o nível cada vez mais aproximado das fortunas, a igualdade; a França devolvida ao seu carácter e aos seus costumes, contituída num feixe de soberanias garantidas umas pelas outras, não tem nada a temer do dilúvio comunista, não mais que das invasões dinásticas. A multidão, doravante impotente para esmagar com a sua massa as liberdades públicas, é¬o do mesmo modo para se apropriar ou confiscar as propriedades. Melhor ainda, torna¬se a mais forte barreira à feudalização da terra e dos capitais, à qual tende fatalmente todo o poder unitário. Enquanto que o citadino não se interessa pela propriedade senão pelo rendimento, o agricultor que a cultiva estima¬ a sobretudo por ela própria: é por isso que a proprie-dade não é nunca mais completa e melhor garantida do que quando, por uma divi¬são contínua e bem ordenada, se aproxima da igualdade, da federação. Fim da burguesia e não mais democracia, nada senão cidadãos, como pedíamos em 1848: não é a última palavra da Revolução? Onde encontrar a realização desse ideal, se não é no Federalismo? Claro, e o que seja que dela se tenha dito em 1793, nada é menos aristocrático e menos velho regime que a Federação; mas é preciso confessá¬lo, nada é também menos vulgar.
Sob uma autoridade federal, a política de um grande povo é tão simples como o seu destino. Fazer lugar à liberdade, procurar trabalho e bem estar para todos, cultivar as inteligências, fortificar as consciências, eis o interior; exteriormente, dar o exemplo. Um povo confederado é um povo organizado para a paz; exércitos, que lhes faria? Todo o serviço militar se reduz ao da polícia, dos empregados dos estados¬ maiores e dos propostos para a guarda dos estabelecimentos e das fortalezas. Nenhuma necessidade de aliança, não mais que de tratados de comércio: entre nações livres, é suficiente o direito comum. Liberdade de troca, salvo o devido ao fisco, e em certos casos debatidos em conselho federal, uma taxa de compensação: aqui está para os negócios; – liberdade de circulação e de residência, salvo o respeito devido às leis em cada país: eis para as pessoas, esperando a comunidade de pátria.
Tal é a ideia federalista, e tal é a sua dedução. Acrescentai que a transição pode ser tão insensível como se quiser. O despotismo é de construção difícil, de conservação perigosa, é sempre fácil, útil e legal regressar à liberdade.
A nação francesa está perfeitamente disposta a esta reforma. Acostumada de longa data a embaraços de toda a ordem e a pesadas cargas, é pouco exigente; esperará dez anos o acabamento do edifício, desde que cada ano o edifício se eleve um andar. A tradição não lhe é contrária: retirai à antiga monarquia a distinção das castas e dos direitos feudais; a França, com os seus Estados de província, os seus direitos consuetudiná¬rios e as suas burguesias, não é mais que uma vasta Confederação, o rei de França um presidente federal. Foi a luta revolucionária que nos deu a centralização. Sob esse regime, a Igualdade manteve¬se, pelo menos nos costumes; a Liberdade foi progressivamente diminuindo. Do ponto de vista geográfico, o país não oferece menos facilidades: perfeitamente agrupado e delimitado na sua circunscrição geral, com uma maravilhosa aptidão para a unidade, o que por demais se viu, convém não menos felizmente à federação pela independência das suas bacias, cujas águas se despejam em três mares. Em primeiro lugar compete às províncias fazer ouvir as suas vozes. Paris, de capital tornada em cidade federal, nada tem a perder nessa transformação; aí encontraria, pelo contrário, uma nova e melhor existência. A absorção que exerce sobre a província congestiona¬a, se assim ouso dizer: menos carregada, menos apoplética, Paris seria mais livre, ganharia e daria mais. A riqueza e actividade das províncias assegurando aos seus produtos uma saída superior à de todas as Américas, recuperaria em negócios reais tudo o que teria perdido pela diminuição do parasitismo; a fortuna dos seus habitantes e a sua segurança não conheceriam mais interrupções.
Qualquer que seja o poder encarregado dos destinos da França, ouso dizer, não há para ele outra política a seguir, outra via de salvação, outra ideia. Que dê então o sinal das federações europeias; que se faça o seu aliado, chefe e modelo, e a sua glória será tanto maior, que coroará todas as glórias.
segunda-feira, setembro 27, 2010
Ex-ministra de Sarkozy confunde inflação com sexo oral
Rachida Dati, ex-ministra da Justiça de França, está a ser alvo de várias piadas na internet, depois de ter cometido uma ‘gaffe’ durante um directo televisivo, tendo confundido “inflação” com “felação”.
“Quando vejo alguns [fundos de inversão estrangeiros] que pedem taxas de rentabilidade de 20 ou 25 por cento com uma felação quase nula...”, disse a Dati, durante um programa do Canal +, este domingo.
A eurodeputada apenas percebeu o lapso mais tarde, tendo-se desculpado com o facto de ter falado “demasiado depressa”.
“O que se passou foi que falei muito depressa”, referiu a ex-ministra de Sarkozy, encarando a troca da palavra inflação por um termo que designa sexo oral com algum humor, apesar de lamentar o sucedido durante o directo.
Dati foi responsável pela pasta da Justiça francesa durante anos, até se ter afastado do presidente Nicolas Sarkozy, tendo abandonado o Executivo.
A ex-ministra é frequentemente tema de conversa entre os franceses devido aos seus assuntos pessoais, como o facto da identidade do pai da sua filha continuar a ser desconhecida ou a manipulação de uma fotografia em que aparecia com um anel de elevado valor.
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